Federação Gaúcha de Motociclismo – Rio Grande do Sul
Fundada em 17 de Maio de 1983.
Tel: (54) 91040585 / Fax: (54) 34513358
CNPJ: 90273400/0001-63
Site: www.fgm.com.br - E-mail: fgm@fgm.com.br
Filiada à Confederação Brasileira de Motociclismo
CAMPEONATO GAÚCHO DE MOTOCROSS - 2010
1 - TÍTULO E GENERALIDADES
O Campeonato Gaucho de Motocross é supervisionado pela Federação Gaucha de Motociclismo,
e organizado pelas Moto clubes e Prefeituras locais.
Deverá ser realizado do dia 08 de março até 31 de dezembro de 2010. Com um mínimo de 06
(Seis) e um máximo de 10 (dez) etapas.
2 - PILOTOS
2.1 - LICENÇAS
A participação no evento é restrita aos portadores de licença válida da CBM/FGM para o ano.
Poderão participar das provas pilotos convidados de outros estados ou países, concorrendo aos
troféus e premiações, sem, contudo, marcarem pontos no campeonato.
2.2 - DA FILIAÇÃO DE PILOTOS ESTRANGEIROS NA CBM/FGM E PARTICIPAÇÃO NO
CAMPEONATO GAÚCHO
- A participação de pilotos estrangeiros será obrigatoriamente em equipes, e esta sujeita à
apresentação dos documentos abaixo enumerados:
- Autorização da federação de origem permitindo a transferência do referido piloto para a
CBM/FGM.
- Contrato, registrado, de trabalho, ou de prestação de serviço e/ou de patrocínio, em conformidade
com o artigo 354 da Consolidação das Leis do Trabalho, do piloto para com a equipe
- Contrato de trabalho, ou de prestação de serviço e/ou patrocínio, de 02 (dois) pilotos brasileiros,
nas mesmas condições de proporcionalidade, em conformidade com o artigo 354 da Consolidação
das Leis do Trabalho. Licença de Filiação Nacional Válida para o ano de 2010.
- Somente será permitida a participação de pilotos estrangeiros no campeonato na categoria MX1
2.3 – DA PARTICIPAÇÃO DE PILOTOS FILIADOS EM PROVAS CLANDESTINAS
Conforme Estatuto Geral da FGM, artigo 10º, parágrafos 1º e 2º. Caso pilotos filiados a FGM
participem de modalidades desportivas motociclísticas ilegais ou clandestinas,não autorizadas e
havendo provas incontestáveis de tais condutas, a FGM determina automaticamente, a titulo de
multa o acréscimo de 100% sobre o valor das inscrições, destes pilotos, na próxima competição de
queiram participar devidamente oficializada.
A reiteração, por três vezes no prazo de 12 (doze) meses, da conduta descrita no parágrafo
anterior, sujeitara o motociclista/piloto a pena de suspensão, a ser aplicada pela Justiça
Desportiva.
3 - MOTOCICLETAS E CLASSES
3.1 - CATEGORIAS
50 cc “A”:
Motos 2T até 50 cc, mono-marcha, automática, aro 10`` na traseira e ate aro 12`` na
dianteira. Pilotos de 4 a 6 anos, valendo a idade do dia 1° de janeiro de 2010.
50 cc “B”:
Motos 2T até 50 cc, mono-marcha, automática, aro 10`` na traseira e ate aro 12`` na
dianteira. Pilotos de 7 a 9 anos, valendo a idade do dia 1° de janeiro de 2010.
65 cc:
Motos 2T de 59cc até 65 cc. Pilotos de 7 a 12 anos, valendo a idade do dia 1° de janeiro
de 2010.
85 cc:
Motos 2T de 70cc até 105 cc e 4T de 75cc até 150 cc. Pilotos homens de 10 a 15 anos e
mulheres até 17 anos, valendo a idade do dia 1° de janeiro de 2010.
Classe Nacional até 230cc 4T:
a) Permitido o uso das seguintes motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira
como fabricadas no Brasil)
Honda CRF 230, XR 200 e Bros 150, Yamaha TTR 230 e XT 225. Outras
motocicletas poderão ser homologadas pela FCM mediante solicitação.
b) Obrigatório quadro, motor e suspensão do mesmo modelo e fabricante.
c) Quadro permitido aliviar peso.
d) Suspensão -componentes internos das suspensões e as molas são “livres”. Parte
externa da suspensão pode ser modificadas mas não substituídas.
e) Aros e pneus “livres”.
f) Escape “livre” não podendo ultrapassar 112dbA de nível de ruído, tolerância de
3 dbA medidos a 5000 rpm e distante quatro metros do escape deverá alcançar
distancia mínima a 10cm do eixo trazeiro, não ultrapassar a roda traseira e as
bordas da saída não podem ser cortantes.
g) Carburador e injeção “livre”
h) Caixa e filtro de ar “livre”
i) Sistema de ignição “livre”
j) Motor 4T de até 230cc, carburado ou injetado com tolerância de 3%na cilindrada.
Partes
externas podem ser modificadas mas não substituídas. Partes internas “livres”.
k) Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer
origem.
Feminina:
Exclusivamente para mulheres de 11 a 55 anos, divididas em duas classes:
FEMININA “A”: Esta classe é restrita a participação das 05 primeiros colocadas no
Campeonato Gaúcho de 2009, e as campeãs de anos anteriores nesta mesma classe.
FEMININA “B”, Qualquer moto do tipo cross de até 250cc 4 tempos, ou motocicletas
Nacionais de até 250cc, sendo que a cilindrada mínima a participar será 65cc.
Estreantes Importadas:
Esta categoria e destinada para pilotos que estão iniciando no esporte, ou seja “categoria
de acesso”,
- Somente serão considerados PILOTOS ESTREANTES, aqueles que no ano de 2009
não finalizaram em nenhuma etapa do Campeonato Gaucho nesta categoria até o
8°(oitavo lugar) . Sendo que a etapa final não deve ser considerada.
- Pilotos que não tenham finalizado entre os três (03) primeiros colocados em
categorias com motos especiais nos campeonatos ou Copas Regionais de Motocross
supervisionados pela FGM.
- Pilotos que não tenham sido Campeões ou Vice-Campeões de categorias com Motos
Nacionais Livres ou Nacional 230cc em qualquer campeonato ou copa de motocross
supervisionado pela FGM.
- Pilotos que não competiram em 2008, mas possuem títulos de motocross estaduais ou
regionais até 2007, não participam desta categoria.
- O júri desportivo de cada etapa do Campeonato Gaucho de Motocross 2010, deverá
avaliar a lista de pilotos inscritos nesta categoria.
- Nesta categoria somente podem participar motocicletas de 250cc 4 tempos, 125 e
250cc 2 tempos.
Intermediaria MX 2:
Motos 2T de 100 cc até 250cc e 4Tde 100 cc até 250 cc .. Pilotos homens de 15 a 50nos
e mulheres de 21 até 50 anos
O Campeão e vice da categoria Intermediaria 2 de 2009 , e também os pilotos com vitória
nesta classe não participam da categoria em 2010.
Para pilotos oriundos das categorias estreantes e 85cc.
Pilotos das categorias MX 2 e MX 1 que em 2008 e 2009 não se classificaram entre os 15
primeiros colocados do campeonato.
Pilotos com títulos, inativos desde 2005.
Intermediaria MX 1:
Motos de 100cc até 250cc 2T, e 4T de 450 cc. Pilotos homens de 15 a 50nos e mulheres
de 21 até 25 anos
O Campeão e vice da categoria intermediaria MX 1 de 2009, poderão defender os seus
títulos por mais uma temporada. Pilotos oriundos das categorias estreantes.
Pilotos promovidos da categoria Intermediária MX 2 em 2009.
Pilotos das categorias MX 2 e MX 1 que em 2008 e 2009 não se classificaram entre os 15
primeiros colocados. Pilotos com títulos, inativos desde 2005.
MX 3:
Motos 2Tde 100cc até 250 cc e 4Tde 175 cc ate 450 cc. Pilotos Homens de 35 a 55 anos
e mulheres de 16 a 55 anos. Para o cálculo de idade serão considerados os homens
nascidos até 1975.
MX 4:
Motos 2Tde 100cc até 250 cc e 4Tde 175 cc ate 450 cc. Pilotos Homens de 40 a 55 anos
e mulheres de 21 a 55 anos. Para o cálculo de idade serão considerados os homens
nascidos até 1971.
Obs:
As categorias MX 3 e MX 4 poderão largar juntas conforme o numero de inscritos. O
piloto deverá escolher na sua primeira participação em qual das classes irá pontuar
mesmo tendo idade para competir nas duas classes.
MX 2:
Motos de até 125cc 2T e até 250cc 4T. Pilotos de 15 a 50 anos
MX 1:
Motos até 250cc 2T e até 450cc 4T. Pilotos de 15 a 50 anos
OBS: Parágrafo ÚNICO: Para todas as classes e cilindradas o limite máximo de
tolerância na cilindrada base será de até 3% (Três por cento).
3.2 - ESCOLHA DA MOTOCICLETA
Será permitido no máximo, 2 (duas) motos para cada piloto.
Os pilotos podem trocar de motocicleta entre e durante os treinos, porém devem efetuar a troca
dentro da zona de espera (parque fechado), de modo que nunca tenham 2 (duas) motocicletas
dentro do circuito ao mesmo tempo.
3.3 - CLASSES
Os pilotos da classe 85 poderão competir, também, na classe Intermediaria MX 2, desde que com
as motos especificas da categoria.
Os pilotos menores de 18 (dezoito) anos deverão apresentar um Termo de Responsabilidade
(conforme modelo da CBM/FGM, firmado em conjunto com o seu responsável legal). As
assinaturas deverão ser autenticadas em cartório.
Os pilotos que optarem correr em duas ou mais categorias marcarão pontos em todos os
campeonatos que participarem.
3.4 - NÚMEROS DE LARGADA
Os pilotos utilizarão o número, por todo o ano, e os pilotos que não possuírem número reservado
na FGM deverão escolher um número que ainda esteja disponível; os números podem ser
reservados diretamente no site da FGM .
O numero 1 (um) de cada classe, será reservado ao campeão de 2008 da respectiva classe..
É obrigatório usar número de largada dorsal, que deve ser legível e de material durável. A falta de
numerais legíveis poderá acarretar penalização.
3.5 - COR P/NUMEROS E FUNDOS
Fundo Branco e numero Preto= 50cc, 65cc, 85cc, nacionais, feminina
Fundo Preto numero Branco= Estreantes, Intermediaria 2 e MX 2.
Fundo Verde e numero Branco= Intermediaria 1 e MX. Para as Categorias MX 3 e MX 4 poderá ser
utilizado fundo Amarelo com numerais Preto, ou então conforme a cilindrada da sua motocicletas e
as demais categorias em que for participar.
4 - PERCURSO
O percurso deverá ser homologado pela FGM.
Para todas as classes o percurso poderá ser alterado, desde que autorizado pelo Júri de prova.
4.1 - SEGURANÇA
A segurança dos pilotos, espectadores e oficiais, deve ser prioridade máxima quando da
construção dos obstáculos da pista.
A largada, a chegada, os boxes e todas as áreas ao redor da pista, onde a permanência de
pessoas é permitida, devem ser protegidas por uma cerca.
Esta cerca entre os espectadores e a pista deve ser forte e alta o suficiente para conter o público.
É proibido o uso de cães de guarda nas áreas restritas aos pilotos, mecânicos, sinalizadores,
imprensa e representantes das fábricas.
Em cada lado da pista deve haver uma zona neutra de segurança com pelo menos 2 metros de
largura para proteção do público e pilotos. Esta zona é definida como a área entre a cerca (ou
obstáculo natural) e os bumpings da pista.
Os bumpings devem ser feitos de faixas (cordas são proibidas) e as estacas de madeira leve ou
material flexível e a altura máxima deve ser 500mm acima do solo e a mínima 200mm.
Fardos de feno, ou outro material eficiente na absorção de choques devem cobrir todos os
obstáculos tais como árvores, postes, paredes, pedras, etc. para proteção dos pilotos.
A pista deve ser irrigada apropriadamente, se necessário, em tempo hábil antes da prova e entre
treinos e baterias para garantir condições adequadas, protegendo o público e pilotos contra a
poeira.
EM HIPÓTESE ALGUMA SERÁ TOLERADO O USO DE CERCAS DOTADAS DE ARAME
FARPADO, COMO PARTE INTEGRANTE DAS CERCAS OU TELADOS QUE CERCAREM OS
CIRCUITOS DO CAMPEONATO.
4.2 – SEGURANÇA DO PILOTO
O traçado da pista deve priorizar a segurança do piloto.
Especial atenção deve ser dada na confecção dos saltos e no ângulo dos mesmos.
Toques finais nos saltos deverão ser feitos com a ajuda de pilotos previamente escolhidos.
Fardos de feno ou outro material para absorção de impactos, para proteção dos competidores,
devem ser colocados em todos os obstáculos e zonas de escapes.
Deve-se respeitar uma distância mínima de 3 metros entre as seções da pista. Se esta distância
não puder ser respeitada por causa do limite de espaço, fardos de feno deverão ser colocados
para separar as pistas, mas pelo menos uma zona neutra de 1 metro entre as pistas deve ser
respeitada.
4.3 – ZONA DE SINALIZAÇÃO
Um suficiente número de zonas oficiais de sinalização (mínimo de 15) deve ser providenciada para
toda a pista para que qualquer indicação necessária possa ser dada por bandeiras para os pilotos
durante a corrida.
Essas zonas devem ser distintamente marcadas.
Essas áreas devem ser bem situadas para assegurar a clara visibilidade para os comissários e de
tal forma que os sinais sejam perfeitamente visíveis para os pilotos.
Nos saltos ou áreas de perigo, a segurança dos sinalizadores também deve ser observada pela
boa colocação dos postos.
Quando da ocorrência de quedas de competidores, em áreas não visíveis para os demais, os
sinalizadores devem indicar o ponto de passagem obrigatório para os mesmos, postando-se em
frente ao competidor acidentado.
4.5 - BOX
O Box deve estar situado em uma área horizontal que permita a circulação das motocicletas e
veículos de transporte em qualquer condição climática.
Deve ser dada atenção especial quanto ao dreno de água, quando o box não possuir cobertura.
As dimensões dos boxes devem corresponder as mais altas exigências em função da localização
e do tipo de evento para o qual a pista será utilizada.
Deve ser cercado e provido de segurança para motos e pilotos.
Deve permitir sempre um acesso livre para trânsito de motos e pedestres.
Deve possuir instalações sanitárias para pilotos e equipes, com um número adequado de
chuveiros.
Deve estar posicionado de forma racional para o acesso direto à pista.
Será obrigatório o local possuir uma pista de teste e deverá estar disponível junto
aos boxes, sendo que a mesma será usada para circulação de mini-motos.
Não é permitido testar a moto na área de Box ou público. O piloto deve usar a área especifica para
tal fim sob pena de exclusão.
Os boxes devem ter um posto de serviço médico e um posto de combate a incêndio, além de uma
área coberta para controle técnico e administrativo.
Um quadro de avisos para notas oficiais deve ser colocado em lugar visível entre os boxes e o
corredor de acesso à pista.
Deverá ser reservado uma área nos boxes, dotada de equipamento e água, para limpeza das
motos.
5 - OFICIAIS
As ações serão interpretadas pelos oficiais responsáveis de acordo com a legislação desportiva
vigente e os regulamentos esportivos específicos da FGM/CBM ; aquelas consideradas como antidesportivas,
ou em desacordo com os interesses do esporte ou do evento em questão, estão
sujeitas a sanções disciplinares previstas pelo Código Brasileiro de Justiça Disciplinar e Desportiva
da FGM/CBM.
5.1 - JURI
O Júri será nomeado pela FGM.
6 - REGULAMENTO SUPLEMENTAR
O Regulamento Suplementar deve estar de acordo com o modelo oficial da FGM.
6.1 - CONDIÇÕES DE INSCRIÇÃO
Para o Campeonato Gaucho de Motocross – 2010, as inscrições poderão ser feitas
antecipadamente ATRAVES DO SITE www.fgm.com.br , até as 12.00 hs da SEXTA FEIRA que
antecede a prova. O prazo final de inscrição é até no sábado anterior à etapa, na secretaria de
prova, das 09.30hs até as 18hs no local do evento.
As inscrições feitas antecipadamente somente terão validade após pagamento.
Todos os pilotos inscritos no Campeonato Gaúcho de Motocross deverão apresentar atestado
medico de aptidão para a pratica esportiva em sua primeira participação no campeonato.
6.2 - LINHA DE LARGADA
Serão permitidos, no máximo, 30 (Trinta) pilotos para largar em cada classe. A seleção destes
pilotos se dará pela classificação do campeonato, treino cronometrado, ou ordem de inscrição.
7 - TREINOS
Durante os treinos, cada piloto poderá utilizar somente as motocicletas examinadas e aprovadas
na inspeção técnica sob o seu respectivo nome e numero de largada - no máximo 2 (duas).
Uma motocicleta só pode ser apresentada na inspeção técnica com o nome de um piloto que irá
utilizá-la. Em caso do traçado ser alterado durante o curso do evento, todos os pilotos terão a
possibilidade de dar, no mínimo, 1 (uma) volta de inspeção no novo traçado.
Os treinos são proibidos no período de meia hora que antecede a largada da corrida da mesma
classe, salvo a ocorrência de permissão dada pelo diretor de prova por razões específicas,
devidamente aprovadas pelo júri de prova.
Treinos Livres:
Será organizada no mínimo uma sessão de treinos livre para cada uma das classes do
Campeonato Gaúcho de Motocross.
A critério da direção de prova os pilotos inscritos e aprovados na inspeção técnica, em uma
determinada classe poderão ser distribuídos em grupos.
É proibida a troca de grupos durante os treinos.
Caso o número de pilotos inscritos e aprovados seja impar, o grupo "A" ficará com um piloto a mais
que os outros grupos.
Os horários dos treinos livres serão informados no Regulamento Suplementar de cada etapa.
7.1 - TREINOS CRONOMETRADOS
Para que o tempo do piloto possa ser considerado válido, este deverá completar, no mínimo, 1
(uma) volta completa em relação ao ponto de chegada.
Os horários dos treinos cronometrados serão informados no Regulamento Suplementar de cada
etapa.
O resultado do(s) treino(s) cronometrado(s) decidirá (ao) a participação dos pilotos reservas.
O tempo dos pilotos que terminarem suas voltas até 5 (cinco) minutos após o término do treino
será considerado.
Em caso de empate no melhor tempo, o segundo melhor tempo será considerado e assim
sucessivamente.
7.2 - SELEÇÃO DE PILOTOS
A seleção pilotos que irão participar da largada acontecerá após o(s) treino(s) cronometrado(s) e
somente 2 (dois) pilotos reservas serão apontados para uma eventual participação na prova.
A decisão final quanto à substituição de um ou mais pilotos será tomada 10 (dez) minutos antes do
horário da largada de cada prova, estabelecido no Regulamento Suplementar, independentemente
dela ocorrer, ou não, no horário previsto.
7.3 - RESULTADO DO TREINO CRONOMETRADO
Os resultados do(s) treino(s) cronometrado(s) devem ser homologados pelo Júri de prova.
8 - SILÊNCIO NOS BOXES
O silêncio nos boxes deve ser respeitado entre 22:00 e 06:00 horas, na noite anterior à
competição.
9 - HORARIOS DO EVENTO.
Os horários de treinos e provas estarão no Regulamento Suplementar e serão divulgados
antecipadamente no site da FGM.
10 - PROVAS
10.1 - PROGRAMA DE PROVAS
Todos os eventos devem ser organizados em:
-Uma (1) prova separada para cada uma das classes MX2 e MX1 de 20 (vinte) minutos mais 2
(duas) voltas para cada etapa.
-Uma (1) prova separada para as classes 65cc, 85cc, Nacional 230 4t, Estreantes e Intermediaria
MX 2 de 15 (quinze) minutos mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
-Uma (1) prova separada para as classes MX 4 e MX3 12 (doze) minutos mais 2 (duas) voltas para
cada etapa.
-Uma (1) prova separada para as classes 50cc e Feminina de 10 (dez) minutos mais 2 (duas)
voltas para cada etapa.
Os horários de largada de cada prova estarão informados no Regulamento Suplementar de cada
etapa.
10.2 - PROCEDIMENTO DE LARGADA
O procedimento a ser aplicado na zona de espera, antes de cada largada, será o seguinte:
10 (dez) minutos antes da largada, a zona de espera é fechada: todas as motocicletas devem estar
na zona de espera, independentemente da largada ocorrer, ou não, no horário estabelecido no
Regulamento Suplementar.
A penalidade para esta violação é a perda de posição de escolha no gate passando a ser o último
a entrar na pista. (após (03) três minutos de atraso, não será mais permitido o acesso a pista).
5 (cinco) minutos antes da Largada: após um sinal, permanecerão na zona de espera apenas os
pilotos e 1 (um) mecânico por piloto.
Após a decisão do Diretor de Prova de que a prova deve iniciar-se e após um sinal, os pilotos
deverão deixar a zona de espera, para alinhamento no gate de largada. O mecânico deverá se
dirigir ao pit lane.
A ordem de largada dos pilotos no gate para a prova é determinada pelos resultados dos treinos
cronometrados.
Não é permitida uma segunda fila no Campeonato Gaúcho de MotoCross, devendo o gate de
largada possuir 30 (trinta) posições.
Após o piloto tomar sua posição no gate de largada, ele não pode mudar de posição, voltar à zona
de espera ou receber assistência antes da largada.
Se o piloto tiver um problema mecânico no gate de largada, ele deverá aguardar por assistência
após a largada ter sido efetuada. Após a largada ele poderá receber assistência de seu mecânico
apenas em sua posição.
Uma largada coletiva será feita com os motores ligados. O comissário levantará uma bandeira
verde, momento a partir do qual os pilotos estão sob seu controle, até que todos os pilotos estejam
sobre a linha de largada.
Quando todos os pilotos estiverem sobre a linha de largada, o comissário levantará uma placa com
"15 segundos", durante os 15 (quinze) segundos. No final dos 15 (quinze) segundos, ele levantará
uma placa com "5 segundos" e o gate irá desarmar entre 5 (cinco) e 10 (dez) segundos após
mostrada a placa de "5 segundos".
A FGM irá designar uma pessoa para controlar o momento de liberação do gate de largada.
Um obstáculo deve ser instalado atrás do gate de largada para impedir que os pilotos se afastem
do gate de largada.
É proibido o uso de qualquer artifício, que não o original, para ligar a motocicleta no gate de
largada.
A área em frente ao gate de largada será restrita e será preparada de modo consistente, dando
condições tão iguais quanto possíveis para todos os pilotos. Ninguém, exceto os oficiais e
fotógrafos, será autorizado a permanecer nesta área, e nenhum tratamento da área é permitido.
Os pilotos estão autorizados para tratar esta área, contanto que nenhuma ferramenta seja usada
ou assistência externa seja fornecida.
10.3 - LARGADA FALSAS
Todas as largadas falsas serão indicadas por 1 (uma) bandeira vermelha agitada. Os pilotos
deverão retornar para a zona de espera e a nova largada acontecerá assim que possível.
10.4 - REPAROS E SUBSTITUIÇÕES
Os pilotos terão a possibilidade de reparar a motocicleta e substituir o silencioso na zona de
reparos da pista durante a prova.
11 - PARADA DE UMA PROVA
O Diretor de Prova tem o direito, sob sua própria iniciativa, por razões urgentes de segurança, ou
caso de força maior, paralisar uma prova prematuramente ou cancelar uma parte ou todo o evento.
Se uma prova é parada a qualquer momento durante a primeira metade do tempo previsto de
prova, haverá uma nova largada completa, com a participação dos pilotos que ainda estiverem na
prova. Os pilotos reservas podem participar na nova largada se um ou mais participantes estiverem
inaptos a participarem ou foram excluídos pelo Diretor de Prova.
O Diretor de Prova pode excluir um ou mais pilotos de participarem da nova largada, no caso de
serem julgados culpados pela paralisação da prova.
Se uma prova é paralisada apos transcorrida a primeira metade do tempo previsto de prova, a
prova será considerada completa. A ordem de chegada será baseada na colocação dos pilotos na
volta anterior a que a bandeira vermelha foi mostrada. O (s) piloto(s), indicado (s) pelo Diretor de
Prova como responsável (is) pela bandeira vermelha, será (ão) colocado (s) atrás dos demais
pilotos, tendo completado um número igual ou maior de voltas.
Exceto em caso de uma falsa largada, uma prova pode ser recomeçada somente uma vez. Se for
necessário ser dada largada por mais de uma vez, e se 15 (quinze) minutos não tiverem sido
transcorridos, a prova será considerada nula e inválida.
12 - ASSITÊNCIA EXTERIOR, CORTE DE PERCURSO E STOP AND GO
Qualquer assistência externa no percurso é proibida durante o(s) treino(s) cronometrado(s) e a(s)
prova(s) a menos que seja efetuado por um comissário designado pelo organizador para garantir a
segurança. Tomar atalhos no percurso é proibido.
Ultrapassar sob bandeira amarela ; PENA:manobra de “stop and go”.O piloto será avisado por
placa com seu número e a palavra “STOP”.Esta placa será mostrada no máximo por três voltas e
se o piloto não parar será desclassificado.
Ao receber a placa o piloto deve se dirigir à zona de assistência e parar por 05 segundos, onde
estiver o comissário com a placa de “Stop”. Findos os cinco segundos, o piloto será liberado para
voltar à competição. Em caso de mais de um piloto ser penalizado, cumprirá primeiro o “stop and
go”, o piloto com melhor classificação na bateria, os demais subseqüentes. Caso não haja tempo
para a parada, o piloto será penalizado em 30 segundos que será somado a seu tempo de prova, e
o piloto sendo re-classificado de acordo.
13 - PIT STOP/ PIT LANE (ZONA DE REPAROS)
Ao lado da pista haverá uma área que deve ser reservada para reparos durante a prova. As únicas
pessoas autorizadas a ficar nesta área específica, são os mecânicos, que podem fazer reparos ou
ajustes nas motocicletas durante as provas, o sinalizador e os representantes das equipes.
Qualquer parte da motocicleta, exceto o chassi, que deve estar selado, pode ser modificada,
ajustada ou substituída. O reabastecimento deve ser feito com o motor desligado. Os pilotos, ao
entrarem na zona de reparos, devem parar antes de retornar para a pista.
Um piloto que entrar nos boxes com a motocicleta durante a prova não será autorizado a retornar
àquela prova.
Comunicação através de rádio com os pilotos durante as provas e treinos não será permitida.
14 - SINAIS OFICIAIS
Os sinais oficiais devem ser dados por meio de bandeiras medindo aproximadamente 750 mm X
600 mm, como segue:
Bandeira Significado
Vermelha, Agitada Parada Imediata, Obrigatória para todos
Preta e um quadro com o número do
piloto
Piloto indicado deve parar no Pit Stop
Amarela, Fixa Perigo, Dirigir devagar
Amarela, Agitada Perigo Imediato, Devagar, Não Ultrapassar
Azul, Agitada Atenção, Dê passagem
Branca com cruz vermelha Pessoal ou veículo de serviço médico na
pista
Verde Pista Livre para a largada da bateria
Xadrez Preta e Branca, Agitada Fim de Prova ou Treino
A bandeira verde só poderá ser utilizada por um oficial de largada durante o procedimento de
largada.
A bandeira azul deve ser usada por oficiais de sinalização suplementares, especializados para esta
bandeira somente.
A idade mínima dos sinalizadores é 16 (dezesseis) anos.
15 - TRAVESSIA DA LINHAS DE CONTROLE
O momento em que uma motocicleta atravessa uma linha de controle será registrado quando a
parte mais avançada dela atravessar a linha.
16 - CONTROLE TÉCNICO E VERIFICAÇÕES
O controle técnico deve ser efetuado de acordo com os procedimentos estabelecidos no
Regulamento Técnico de Motocross,.O horário da vistoria está estabelecido no Regulamento
Suplementar do evento.
16.1 - VERIFICAÇÃO FINAL
Após a prova de cada classe, o diretor de provas poderá em caso de haver protesto, ou para
verificações adicionais, caso forem exigidas, manter as primeiras 5 (cinco) motocicletas, mais 1
(uma) aleatória no parque fechado para controle técnico.
As motocicletas devem permanecer no parque fechado até a liberação do diretor de provas.
16.2 - TESTE ANTIDOPING E ALCOOL
O teste antidoping e de álcool podem ser efetuados de acordo com o Código Médico e
regulamentações do C.O.B.. Um piloto com o teste positivo será excluído de todo o evento.
Penalidades adicionais poderão ser impostas.
16.3 - COMBUSTÍVEL
Não é permitido o uso de metanol em nenhuma categoria do Campeonato Gaúcho de Motocross.
17 – RESULTADOS:
O vencedor de uma prova é o piloto que atravessar a linha de chegada em primeiro lugar.
Um piloto não será classificado se ele:
- Não tiver completado 3/4 (três quartos) do número total de voltas completadas pelo vencedor.
-Se 3/4 (três quarto) do número de voltas não corresponder a 1 (um) número inteiro, então o
resultado será arredondado para o próximo número inteiro. Todos os resultados devem ser
homologados pelo Júri.
18 - PONTUAÇÃO PARA O CAMPEONATO GAUCHO DE MOTOCROSS 2010
Para efeito de classificação final do campeonato será usada a fórmula N-1 ou seja N= número de
provas e 1 = o pior resultado que será subtraído do resultado final do campeonato.
Não serão descartadas provas não participadas. Para ser considerada prova descartável o
piloto deve participar efetivamente da largada da sua categoria inscrita.
Cada prova válida marcará pontos independentes para o campeonato.
O critério de desempate para o campeonato é o maior numero de vitórias em baterias no
campeonato seguido pela melhor colocação na ultima etapa.
Os pontos serão atribuídos para o Campeonato Gaúcho de Motocross em cada bateria válida
como segue:
1° lugar – 25 pontos 6° lugar – 15 pontos 11° lugar – 10 pontos 16º. lugar – 05 pontos
2° lugar – 22 pontos 7° lugar – 14 pontos 12°lugar – 09 pontos 17º. Lugar – 04 pontos
3° lugar – 20 pontos 8° lugar – 13 pontos 13° lugar – 08 pontos 18º. Lugar – 03 pontos
4° lugar – 18 pontos 9° lugar – 12 pontos 14° lugar – 07 pontos 19º.lugar – 02 pontos
5° lugar – 16 pontos 10° lugar – 11 pontos 15° luga r – 06 pontos 20º. Lugar – 01 ponto
19 - PROTESTOS E PENALIZAÇÕES
Os protestos e penalizações serão aplicadas em conformidade com o código Brasileiro de justiça
desportiva da FGM/CBM.
Os protestos contra pilotos, motocicletas e atitude anti-desportiva deverão ser feitos por escrito
pelo Piloto ou Chefe de Equipe e entregue ao Diretor de Prova, até 30 minutos após a bandeirada
de chegada do vencedor da prova.
Reclamação contra resultado deve ser apresentada ao Diretor de Prova dentro de 30 minutos
seguintes a divulgação dos resultados.
Todos os protestos devem ser feitos por escrito e ESPECÍFICOS POR ITEM, e
acompanhados por uma taxa de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; no caso da procedência, o valor será devolvido ao
reclamante, caso contrário, reverterá a favor da FGM, ou no caso de reclamação técnica 50% para
a equipe reclamada.
Os protestos contra decisões das Autoridades da Prova e demais órgãos da FGM, seguem o que
está previsto no Regulamento Disciplinar Desportivo e Regimento Interno da FGM.
Os casos omissos a este Regulamento serão julgados de acordo com o Regulamento da CBM e
da FIM.
20 - CERIMÔNIA DE ENTREGA DE PRÊMIOS
Os cinco primeiros colocados em cada bateria, deverão se dirigir ao pódio IMEDIATAMENTE após
o término da bateria, sem conceder entrevistas, ou qualquer outro ato que provoque atraso na
premiação. Todo o piloto classificado entre os 05 primeiros colocados, é Obrigado a
comparecer ao pódio, sob pena de PERDER, sua respectiva premiação pecuniária e troféu,
salvo em caso de acidente, que o impeça de participar do ato de premiação.
Entrevistas coletivas serão organizadas pela FGM logo após a premiação, sendo OBRIGATÓRIA a
presença desses pilotos convocados.
21 - AJUDA DE CUSTO
21.1 - MOEDA
Todos os valores são pagos em Reais. Eles são valores líquidos e nenhuma dedução é permitida.
As ajudas de custo serão pagas na secretaria de prova. Os pagamentos deverão ser realizados
em Cheque ou Dinheiro.
21.2 - TROFÉUS
Os 05 cinco primeiros colocados de cada prova válida, deverão ser premiados com troféus no
pódio.
22 - MEDIDAS DE PRESERVAÇÂO DO MEIO HAMBIENTE
Todas as áreas do evento seja ela, secretaria, sala de júri, vistoria, público, tribunas, médica, pista,
etc., deverão ser providas de recipientes adequados para coleta de lixo recicláveis e não
recicláveis, a fim de impedir a depredação e o mau uso do local do evento.
Nos boxes, além destes recipientes, deverão ter disponíveis e de fácil acesso, recipientes para
coleta de óleos, gasolina e outros detritos químicos.
23 – SERVIÇO DE COMBATE A INCÊNDIO
Deve existir serviço de combate a incêndio nos boxes, entrada da pista, e espalhados em
pontos estratégicos no circuito.
Recomenda-se o uso de DTE ou BCF.
Um plano de combate a incêndio deve ser pré-elaborado entre os organizadores e o chefe do
corpo de bombeiros.
24 – AUTORIZAÇÃO DE DIREITO DE USO DE IMAGEM
Todo piloto inscrito em provas do campeonato Gaúcho de Motocross, autoriza a titulo gratuito
desde já a exibição em todo o território nacional e fora deste de qualquer imagem referente ao
mesmo, desde que relacionadas com os eventos da Federação Gaúcha de
Motociclismo do Estado do Rio Grande do Sul. Nada tendo a reclamar quanto a veiculação em
mídia, folhetos, encartes, anúncios, cartazes , imagens, fotos ou outra forma de divulgação
referente ao motociclismo.
25 - SEGURO
A FGM, Moto Clubes, promotores, patrocinadores, organizadores não se responsabilizam por
nenhum dano ou prejuízo que possa ocorrer ao piloto e/ou motocicleta durante as competições,
nem por danos ocasionados pelo piloto a terceiros ou coisas, nem pelo descumprimento das leis
vigentes do país, cabendo ao piloto providenciar um seguro médico/hospitalar e contra terceiros de
acordo com o código desportivo da FGM/CBM.
O competidor se abstém de qualquer manobra desleal aos demais pilotos e se compromete a
manter um alto espírito desportivo, o máximo sentido de comunidade e respeito às propriedades
alheias e a natureza.
As despesas decorrentes de internação hospitalar são de responsabilidade do piloto, não
havendo nenhum vinculo financeiro com patrocinadores, promotores, organizadores ou a
FGM.
Os Casos Omissos a este regulamento serão julgados de acordo com os regulamentos da
CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e FIM (Federação Internacional de
Motociclismo).
FGM- (FEDERAÇÂO GAUCHA DE MOTOCICLISMO)
Diretoria de Motocross
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