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SBK Series revive tempos áureos do motociclismo e se afirma como opção de investimento 

Apesar do pouco tempo de criação, o Superbike Series se torna rapidamente a principal competição de motovelocidade do país. Além de contar com os principais pilotos, maior número de competidores e diversificação de categorias, a competição tem atraído um número cada vez maior de investidores para o esporte, relembrando o final dos anos 70, quando o esporte tinha muito investimento.

Agora, neste fim de semana (26 e 27 de junho), durante a terceira etapa do Pirelli SBK, que acontece em Interlagos, além de novos parceiros no evento, como a Rádio Metropolitana e as Revistas Competir e Zupi, as equipes apresentam suas novidades. Novas estruturas, novos pilotos e, principalmente, novos patrocinadores e investidores.

“O pessoal entrou investindo na equipe e colocando dinheiro porque quer competir. São empresários que estavam fora do esporte há algum tempo e que agora estão retornando porque estão vendo o nível de profissionalismo que a coisa atingiu. Hoje o Brasil tem três campeonatos, mas todos estão optando por competir no SBK Series”, comentou Spiga, chefe da equipe Spiga Racing.

Além do piloto Maycon Zandavalli, que a cada etapa se afirma como um dos grandes nomes do esporte, a equipe Spiga Racing contará ainda com a jovem promessa Heber Pedrosa, campeão paulista na categoria SBK Pro AM e Newton Crespi, passando assim de um para três o número de pilotos que integram o time.

O mercado de motos tem chamado cada vez mais a atenção de outros segmentos. Só este ano, quase setecentos e cinqüenta mil motos foram vendidas, segundo dados da Associação Brasileira dos fabricantes de motocicletas, ciclomotores, motonetas, bicicletas e similares (Abraciclo). Além de estar atraindo novas empresas para o esporte, o SBK Series também tem sido fundamental na manutenção e crescimento dos times que competem no país.

Outra equipe, a Maxima Suzuki, também atesta a força e a importância do campeonato para a motovelocidade brasileira. “Ano passado, muitos pilotos que estavam na equipe pensaram em abandonar e só não fizeram isso porque apostaram no SBK Series e na proposta que o evento trazia. E todos eles estão super satisfeitos”, comentou Bruno Corano, piloto, empresário e grande fomentador da Motovelocidade Brasileira.


Para o ex-piloto José Cohen, que participou de várias competições internacionais nos anos 80 e participou de provas no Brasil na época áurea do motociclismo, o torneio está sendo importante para resgatar este período. “O Superbike Series está resgatando o nível que a motovelocidade tinha anos atrás, na época áurea”, elogia.